21 de maio de 2011

Gênero e história das mulheres na historiografia



"Anatomia é destino"
(Freud)


"Biologia não é destino." 
 (Simone de Beauvoir)







Maria Gadú - A História de Lili Braun
www.youtube.com


Essa canção é parte da trilha sonora do espetáculo musical brasileiro O grande circo místico, de 1983. A inspiração para esse espetáculo foi o poema homônimo de Jorge de Lima, pertencente à obra A túnica inconsútil, de 1938. A obra conta a história da saga de uma família austríaca proprietária do Grande Circo Knieps, que se apresentava pelo mundo nas primeiras décadas do século XX, e de um grande amor entre um aristocrata e uma acrobata.


A líder feminista Lily Braun





supportiveenglish.com




Nas aulas de História sempre estamos abordando as transformações que aconteceram em alguns setores da sociedade e os atores envolvidos. Com relação à questão do gênero há a necessidade de inserir as mulheres enquanto protagonistas dos processos históricos e, consequentemente, de uma escrita da história comprometida com a necessidade e possibilidade de pensar a pluralidade e a alteridade no âmbito da historiografia.


Por isso, a importância de uma reflexão sobre a construção de uma história centrada na figura do homem, tanto como ator como autor.



Mulher proletária

Mulher proletária — única fábrica
que o operário tem, (fabrica filhos)
tu
na tua superprodução de máquina humana
forneces anjos para o Senhor Jesus, 
forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária, 
o operário, teu proprietário
há de ver, há de ver:
a tua produção,
a tua superprodução,
ao contrário das máquinas burguesas
salvar o teu proprietário.




O NOVO MERCADO SEXUAL

O jogo virou, de antigas oprimidas dos anos 60, chamadas por John Lennon de "o crioulo do mundo" em "Woman is the Nigger of the World", as mulheres avançaram pelas trilhas abertas pelo feminismo e hoje são presidentes, secretárias de Estado, ministras, comandantes de jatos, de batalhões militares e de grandes grupos econômicos, jogando futebol, dirigindo filmes e dando aulas de todos os assuntos, elas estão em toda parte, até na frente de combate. Mas continuam reclamando. LEIA MAIS


(O artigo de Nelson Motta gerou vários protestos dos grupos feministas)


Fonte: www.estadao.com.br

Indicação: Professora Enilda Suzart, EE José Papaiz 






Gisele Bündchen em comercial da Hope

www.youtube.com








BRASA Margareth Rago

www.youtube.com










 Para  reflexão...





Blog de História/Gênero


A Mulher ...


Na comunidade primitiva: “... a mulher ocupava uma posição de igualdade e mesmo de superioridade em relação ao homem. Devido aos casamentos múltiplos, a linha de parentesco era dada pela mãe, isto é , a descendência se contava em linha feminina – é o direito materno (matriarcado) . Quando, mais tarde, correspondendo ao aparecimento da propriedade privada dos rebanhos e, depois, da terra, o direito materno foi derrubado, a linha de descendência passou a se fazer pelo pai, a fim de se garantir o direito dos filhos à herança (patriarcado) . Começou-se então, a exigir da mulher a virgindade, antes do casamento, e a fidelidade conjugal, depois dele.” ( AQUINO, R., FRANCO D. e LOPES, O., pág.70). 

“Para assegurar a fidelidade da mulher, e por conseguinte, a paternidade dos filhos, aquela é entregue, sem reservas, ao poder do homem: quando este a mata, não faz mais do que exercer o seu direito. (ENGELS, F.,op.cit., pág.62) .

No Brasil, durante vários séculos a mulher estava relegada ao âmbito privado, subalterna ao pai e depois ao marido. No século XX, obteve maior notoriedade quando passou a se inserir no mercado de trabalho primeiramente por necessidade na complementação da renda familiar e depois pela conquista da independência. 

Participou dos movimentos em prol dos trabalhadores e nas lutas pelo comunismo, conseguindo em 1934 o direito ao voto pelo então presidente Getulio Vargas. 

Na década de 60 o movimento feminista ganhou força e combatividade e no contexto da ditadura militar passou a se organizar na luta em prol da liberdade de ir e vir. A exemplo temos a presidenta Dilma que participou do movimento contra ditadura ativamente. 

Ela, na luta pela sobrevivência, se desdobra muitas vezes em três turnos, profissional, mãe, mulher e enfrenta, muitas vezes, maus tratos do marido por conta de uma cultura machista do qual faz parte nossa sociedade . 
Na defesa dos direitos humanos criou-se a Lei Maria da Penha e entidade como Geledés, que, dá apoio à integridade da mulher.





Aparecida Abud Groh




mulheresnopoder.com.br



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...